quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Maurice Rollet (30/1/1933 - 21/1/2014)

Maurice Rollet partiu para a morada dos Deuses. Médico de profissão, militou desde os anos 60 na Federação de Estudantes Nacionalistas, esteve na fundação do GRECE e ligado à corrente a que se chamou Nova Direita, criou com Jean Mabire o movimento escutista Europe-Jeunesse, e animava a Domus Europa de Roquefavour, na Provença, ponto de encontro onde ao longo dos anos se realizaram festas, reuniões e universidades de Verão de diversas associações. Poeta pagão, passou ainda pelo cinema como actor e escreveu letras para as músicas de Docteur Merlin.Deixou-nos o homem, mas ficou o exemplo.

sábado, 21 de dezembro de 2013

A chama


Este fogo resume uma tradição viva. Não uma imagem vaga, mas uma realidade. Uma realidade tão tangível como a dureza desta pedra ou o sopro do vento. O símbolo do Solstício é que a vida não pode morrer. Os nossos antepassados acreditavam que o sol não abandona os homens e que volta todos os anos ao encontro da primavera. Cremos, como eles, que a vida não morre e que, para lá da morte dos indivíduos, a vida colectiva continua. Que importa o que será amanhã. É levantando-nos hoje, afirmando que queremos permanecer como somos, que o amanhã pode vir. Levamos em nós a chama. A chama pura deste fogo de fé. Não um fogo de lembrança. Não um fogo de piedade filial. Um fogo de alegria e de intensidade que temos que acender sobre a nossa terra. Lá queremos viver e cumprir o nosso dever como homens, sem renegar nenhuma das particularidades do nosso sangue, da nossa história, da nossa fé, amalgamadas nas nossas recordações e nas nossas veias... Tudo isto não é a ressurreição de um rito abolido. É a continuação de uma grande tradição. De uma tradição que mergulha as suas raízes no mais profundo das idades e que não quer desaparecer. Uma tradição em que, cada modificação, só deve reforçar o sentido simbólico. Uma tradição que a pouco e pouco revive.
Jean Mabire

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Breviário dos insubmissos


«Temos o conforto, o saber, a opulência. Mas as nossas cidades não são mais cidades e as nossas antigas pátrias já não são o que eram. A excitação dos caprichos mais loucos fazem implodir a nossa civilidade. O dinheiro tornou-se o padrão exclusivo de todos os valores. Sob as aparências da democracia, não somos livres.As causas remontam há muito. Mas a História nunca é imóvel. Chegou o momento para os franceses e os europeus despertarem e libertarem-se. Como? Com certeza não é refazendo o que nos conduziu até onde nos encontramos. Não tendo uma religião à qual nos amarrar, temos desde Homero uma rica memória oculta, depósito de todos os valores sobre os quais refundar o nosso futuro renascimento. Diante do vazio sob os nossos pés, a voracidade demente do sistema financeiro, as ameaças de um conflito de civilização no nosso solo, este 'Breviário' propõe despertar a nossa memória e dar pistas novas para pensar, viver e agir de forma diferente, permitir a cada um reconstruir-se na fidelidade a modelos superiores.»

Dominique Venner
in "Un samouraï d’Occident. Le Bréviaire des insoumis".

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

“Jurámos que nunca nos tornaríamos conformistas”


Jean Mabire não fabricou um sistema, fez viver um sonho. Abriu uma via e deixou um modelo: o de um homem que viveu sempre de acordo com as suas ideias. Os seus talentos ter-lhe-iam permitido uma grande carreira na imprensa e na edição do seu tempo desde que se negasse. Tal era para ele impensável e impraticável. Escolheu continuar fiel aos reprovados entre os quais se sentia bem. Em “Drieu parmi nous” (1963), escreveu: “Jurámos que nunca nos tornaríamos conformistas”. É o que assegurará a sua perenidade.

Dominique Venner

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Sentido da Festa


O homem moderno perdeu o sentido de festa. Arrancado ao seu ambiente geográfico e humano, isolado no meio das cidades «anorgânicas», esqueceu as suas origens e já nada conhece destas festas que puderam produzir as comunidades de outrora.

Em detrimento das tradições ancestrais, geralmente transformadas e justificadas como «folklore», é imposta a festa popular, isto é, a festa artificial, estrangeira. O ritmo regular das festas sazonais que reconduziam o homem ao seu meio natural, foi substituído pelo soluço das músicas exóticas. Os histriões da rádio e da televisão substituíram os grandes criadores do passado. São numerosos hoje os que têm que sofrer os divertimentos fictícios que o conformismo ambiente impõe. O sucesso do «folk-song», isto é, do canto popular, explica-se em parte pelo desejo confuso de certa juventude querer escapar ao entontecimento e de se reconciliar com as grandes liturgias colectivas do passado.

Celebrar o Solstício de Verão é, antes de tudo, o reatar de uma festa ancestral e várias vezes milenária. Mas não se trata de proceder à maneira dos arqueólogos e dos etnógrafos. Esta celebração não é uma reconstituição. Deve ser viva e alegre, em harmonia com o tempo presente.

Reatar é voltar a encontrar o fio perdido. É voltar às origens da nossa comunidade de cultura e de civilização. A este respeito o Solstício de Verão possui um valor exemplar. Durante vários séculos sofreu as consequências da sufocação que o cristianismo lhe quis impor, para acabar por ser tolerado sob a festa de S. João. No entanto, um pouco por toda a parte, nas terras da Europa, os fogos solsticiais mantêm-se e renascem, testemunhando a dedicação dos nossos povos a uma certa concepção do mundo. A festa solar volta a inserir o homem no seu quadro cósmico. Reatar com esta festa da Europa mais antiga é afirmar a nossa fidelidade à herança ancestral e, através desta, à nossa identidade.

Nesta segunda metade do século XX, o Solstício de Verão conserva uma dimensão fundamentalmente comunitária. Continua a ser o momento privilegiado para, junto da fogueira de chamas claras, o indivíduo voltar a encontrar o seu clã.

Philippe Conrad
in “Os Solstícios – História e Actualidade”, Hugin (1995).

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Dominique Venner: presente!

A conferência-homenagem a Dominique Venner, organizada pela Terra e Povo, que decorreu no passado dia 15 de Junho, em Lisboa, foi um sucesso. Obrigado a todos os presentes, bem como aos que não puderam ir, mas manifestaram o seu apoio e interesse.


Duarte Branquinho fala sobre "O Século de 1914", uma excelente obra de Dominique Venner, traduzida em português por Miguel Freitas da Costa e publicada pela Civilização.



Humberto Nuno de Oliveira fala sobre a obra de Venner como historiador.



Casa cheia para homenagear o "samurai do Ocidente".

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Conferência de homenagem a Dominique Venner


Intervenções:
Duarte Branquinho - "Uma vida de combatente"
Humberto Nuno de Oliveira - "Historiador sem amarras"

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Para saudar Dominique Venner

Dominique Venner (1935 - 2013)

A grandeza tem um nome. Chama-se Dominique Venner.

Pela sua vida e pela sua morte, este homem excepcional deixa-nos uma mensagem que soa nas nossas almas como uma sirene. Chama-nos a permanecermos de pé, aconteça o que acontecer. A olhar o destino de frente, como os heróis homéricos que eram para ele uma fonte de inspiração permanente.

Homem de grande pudor, como o são as almas fortes, estava imbuído de um ideal potente que era preciso decifrar nos seus textos inspirados, as suas palavras eram sempre medidas com precisão, tal como os seus silêncios. Mas o fino sorriso que por vezes iluminava a sua expressão era, para os iniciados, o sinal de um júbilo intenso.

O caminho sem ele, pode parecer bem baço porque ele era portador de uma chama que irradiava. Mas a melhor maneira de lhe ser fiel é continuar o caminho que ele, incansavelmente, traçou, ele que fez da sua fidelidade a regra da sua vida. Tentemos ser dignos dele.

Pierre Vial
Presidente da Terre et Peuple

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Médien Zéro dedica emissão a Dominique Venner



Hoje, às 20 horas portuguesas, será transmitido mais um programa do Méridien Zéro, a antena francesa da Radio Bandiera Nera, que será dedicado a Dominique Venner.