segunda-feira, 27 de maio de 2013

Para saudar Dominique Venner

Dominique Venner (1935 - 2013)

A grandeza tem um nome. Chama-se Dominique Venner.

Pela sua vida e pela sua morte, este homem excepcional deixa-nos uma mensagem que soa nas nossas almas como uma sirene. Chama-nos a permanecermos de pé, aconteça o que acontecer. A olhar o destino de frente, como os heróis homéricos que eram para ele uma fonte de inspiração permanente.

Homem de grande pudor, como o são as almas fortes, estava imbuído de um ideal potente que era preciso decifrar nos seus textos inspirados, as suas palavras eram sempre medidas com precisão, tal como os seus silêncios. Mas o fino sorriso que por vezes iluminava a sua expressão era, para os iniciados, o sinal de um júbilo intenso.

O caminho sem ele, pode parecer bem baço porque ele era portador de uma chama que irradiava. Mas a melhor maneira de lhe ser fiel é continuar o caminho que ele, incansavelmente, traçou, ele que fez da sua fidelidade a regra da sua vida. Tentemos ser dignos dele.

Pierre Vial
Presidente da Terre et Peuple

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Médien Zéro dedica emissão a Dominique Venner



Hoje, às 20 horas portuguesas, será transmitido mais um programa do Méridien Zéro, a antena francesa da Radio Bandiera Nera, que será dedicado a Dominique Venner.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

As razões de uma morte voluntária

Esta foi a última mensagem que o escritor e historiador Dominique Venner deixou antes de se suicidar, ontem, na Catedral de Notre-Dame, em Paris.


Estou são de corpo e alma, cheio de amor para com a minha mulher e os meus filhos. Amo a vida e não espero nada para além dela, a não ser a perpetuação da minha raça e do meu espírito. Portanto, na noite da minha vida, perante os imensos perigos para com minha pátria francesa e europeia, sinto-me no dever de agir enquanto ainda tenho forças.

Penso ser necessário sacrificar-me para romper a letargia que nos abate. Ofereço o que ainda resta da minha vida numa intenção de protesto e de fundação. Escolho um lugar altamente simbólico, a catedral Notre Dame de Paris que eu respeito e admiro, edificada pelo génio dos meus antepassados sobre locais de cultos mais antigos, recordando as nossas origens imemoriais.

Enquanto tantos homens são escravos das suas vidas, o meu gesto encarna uma ética da vontade. Entrego-me à morte a fim de despertar as consciências adormecidas. Insurjo-me contra a fatalidade.

Insurjo-me contra os venenos da alma e contra os desejos individuais invasores que destroem as nossas âncoras identitárias, nomeadamente a família, alicerce íntimo da nossa civilização multimilenar. Tal como defendo a identidade de todos os povos em suas casas, insurjo-me também contra o crime que visa a substituição das nossas populações.

Como o discurso dominante não pode sair das suas ambiguidades tóxicas, cabe aos europeus tirar as suas conclusões. Não havendo uma religião identitária à qual nos possamos amarrar, partilhamos desde Homero uma memória própria, repositório de todos os valores sobre os quais refundaremos o nosso futuro renascimento em ruptura com a metafísica do ilimitado, a fonte nefasta de todos os desvios modernos.

Peço antecipadamente perdão a todos aqueles a quem a minha morte fará sofrer, primeiro à minha mulher, aos meus filhos e netos, bem como aos meus amigos e seguidores. Mas, uma vez esbatido o choque e a dor, não duvido que tanto uns como outros compreenderão o sentido do meu gesto e transformarão o seu sofrimento em orgulho. Desejo que estes se entendam para resistir. Encontrarão nos meus escritos recentes a prefiguração e a explicação do meu gesto.

Para qualquer informação, podem dirigir-se ao meu editor, Pierre-Guillaume de Roux. Ele não estava informado da minha decisão, mas conhece-me há muito tempo.

Dominique Venner

terça-feira, 21 de maio de 2013

Dominique Venner (1935 - 2013)


Dominique Venner, uma das nossas referências maiores, suicidou-se hoje em frente ao altar da Catedral de Notre-Dame. Um sacrifício ritual deste samurai do Ocidente, no altar da Pátria, para "despertar as consciências adormecidas". Que os deuses o acolham.